domingo, 24 de agosto de 2008

Passou e nem parou para um cafezinho

A quantidade de pessoas que passam por nossas vida é incontável, mas o numero de mulheres que passaram em minha vida é pequeno, porém, difícil de esquecer. Ao todo são 6, talvez 7 com a de agora. A primeira apareceu logo quando cheguei em Resende, aquela namoradinha de colégio, aquele namoro de apenas se olhar, sentar ao lado na hora do lanche, pegar na mão na hora de formar a fila e sair da sala, desenhar-se com ela sempre no mesmo cenário, sonhar com ela todas as noites e etc. A primeira a gente nunca esquece, o primeiro sempre é mais puro, e mesmo após anos quando ela passa o frio na espinha retorna, como se fosse ontem, dando lugar a saudade daquele tempo.

As outras foram normais, amores platônicos que não deixam saudade, apenas aprendizado, apenas pessoas que passaram pela vida.

O primeiro foi simples, foi apenas mostrar lhe um desenho seguido de um versinho bobo que havia feito que consegui o que queria. Lembro até hoje a vez que fomos ao circo com o colégio e ela pegou em minha mão soltando apenas para ir embora. Se todos tivessem sido assim seria mais fácil.

Os demais foram todos iguais, platônicos, e quando revelados foram seguidos de desculpas e afastamento. Hoje entendo que não é fácil receber uma revelação dessas, mas na TV tudo parece tao fácil que imaginava que na realidade também seria assim. Não as julgo, a culpa era minha. Meu coração tem mania de amor, não vive sem, e quando vive parece não haver razão.

Hoje, mais uma vez, sigo o mesmo dilema. Todas passaram pela minha vida, sem ao menos tomar um café e dar um “dedo” de prosa e amedronto-me só de imaginar se todas as que estão por vir serão assim.

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