segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Adeus...

*escrito dia 18/08/2008 por volta das 20:30

Não tive a oportunidade de me despedir dos meus avós maternos por conta da distância, e mais uma vez acontece o mesmo com meu avô paterno. Não pude ter muito contato com ele, mas sei que por momentos, mesmo que longe, ele se lembrava que era o “Vô Jiraya”.

O inesperado sempre dá as caras, abalando cada um de maneira diferente e comigo não é diferente porém com intensidade inferior. Mesmo sem descabelar-me em prantos, sentirei falta daquele homem que criou meu pai e tios com todas as dificuldades possiveis.

Consigo entender a fraqueza de meu pai por não querer presenciar tal fato, afinal quem gostaria de estar na mesma situação? Sei que iso é uma defesa, uma forma de não ter que massacrar-se todas as vezes que se lembrar do homem que o criou daquela forma.

Infelizmente a vida é assim: basta estar vivo para que ela termine. A unica certeza é a de que onde estiver, estará melhor dos que por aqui se encontram.

Adeus, vô.

Adeus, Vô Jiraya.

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